O Conselho Coordenador da Igreja Presbiteriana
Unida do Brasil – CC-IPU, no uso de suas atribuições e tendo em vista as
manifestações de algumas lideranças intituladas evangélicas brasileiras em
reação à condenação do governo brasileiro aos ataques feitos por Israel à Faixa
de Gaza, resolve fazer o seguinte
PRONUNCIAMENTO em que a Igreja Presbiteriana Unida do Brasil - IPU:
1) Rejeita e condena toda e qualquer forma de guerra, independentemente de sua motivação: política, ideológica ou religiosa, considerando que essa fere o princípio básico do cristianismo – de amor ao próximo –, atinge inocentes que nada têm a ver com ela, acirra os ânimos entre as nações e deixa terríveis sequelas para os países e povos envolvidos;
2) Considera inaceitável a escalada de violência no Oriente Médio, com o lançamento de foguetes pelo Hamas contra alvos civis de Israel e o uso desproporcional da força por Israel contra a população civil desprotegida da Faixa de Gaza;
3) Repudia, veementemente, a afirmativa de grupos evangélicos fundamentalistas de que "Quando o governo fala mal de Israel, fala mal de nosso Jesus. E Israel tem o direito de se defender e de existir", pois ela é expressão do crescente sionismo cristão em alinhamento com o estado de Israel, segmentos judaizantes que o apóstolo Paulo combateu durante todo o seu ministério;
4) Reitera que a fé cristã é supranacional, supracultural e que o Jesus Cristo histórico, embora nascido judeu, uma vez ressurreto e glorificado, é Senhor de todas as coisas, visíveis e invisíveis, e não cidadão de Israel;
5) Alerta aos membros de suas igrejas e aos cristãos em geral, que não se deixem representar por falsos líderes intitulados evangélicos que distorcem a realidade, com interpretações fundamentalistas da Palavra de Deus, a ponto de aceitar como natural a matança indiscriminada de quase 2.000 palestinos, até a data deste pronunciamento, a grande maioria inocentes e indefesos;
6) Apoia toda e qualquer iniciativa de negociação para por fim ao conflito entre israelenses e palestinos, com base no respeito aos direitos das nações e nos princípios de justiça, com vistas ao pleno estabelecimento da paz.
Que o Deus de paz e justiça oriente os líderes políticos mundiais, aos quais compete empreender todos os esforços para buscar a paz duradoura, em que israelenses e palestinos tenham direito a seus estados autônomos e independentes.
Este pronunciamento poderá ser reformado pela Assembleia Geral da IPU.
Vitória/ES, 7 de agosto de 2014.
Conselho Coordenador da IPU - 2014-2017
PRONUNCIAMENTO em que a Igreja Presbiteriana Unida do Brasil - IPU:
1) Rejeita e condena toda e qualquer forma de guerra, independentemente de sua motivação: política, ideológica ou religiosa, considerando que essa fere o princípio básico do cristianismo – de amor ao próximo –, atinge inocentes que nada têm a ver com ela, acirra os ânimos entre as nações e deixa terríveis sequelas para os países e povos envolvidos;
2) Considera inaceitável a escalada de violência no Oriente Médio, com o lançamento de foguetes pelo Hamas contra alvos civis de Israel e o uso desproporcional da força por Israel contra a população civil desprotegida da Faixa de Gaza;
3) Repudia, veementemente, a afirmativa de grupos evangélicos fundamentalistas de que "Quando o governo fala mal de Israel, fala mal de nosso Jesus. E Israel tem o direito de se defender e de existir", pois ela é expressão do crescente sionismo cristão em alinhamento com o estado de Israel, segmentos judaizantes que o apóstolo Paulo combateu durante todo o seu ministério;
4) Reitera que a fé cristã é supranacional, supracultural e que o Jesus Cristo histórico, embora nascido judeu, uma vez ressurreto e glorificado, é Senhor de todas as coisas, visíveis e invisíveis, e não cidadão de Israel;
5) Alerta aos membros de suas igrejas e aos cristãos em geral, que não se deixem representar por falsos líderes intitulados evangélicos que distorcem a realidade, com interpretações fundamentalistas da Palavra de Deus, a ponto de aceitar como natural a matança indiscriminada de quase 2.000 palestinos, até a data deste pronunciamento, a grande maioria inocentes e indefesos;
6) Apoia toda e qualquer iniciativa de negociação para por fim ao conflito entre israelenses e palestinos, com base no respeito aos direitos das nações e nos princípios de justiça, com vistas ao pleno estabelecimento da paz.
Que o Deus de paz e justiça oriente os líderes políticos mundiais, aos quais compete empreender todos os esforços para buscar a paz duradoura, em que israelenses e palestinos tenham direito a seus estados autônomos e independentes.
Este pronunciamento poderá ser reformado pela Assembleia Geral da IPU.
Vitória/ES, 7 de agosto de 2014.
Conselho Coordenador da IPU - 2014-2017