Disse Jesus: "Eu sou a luz do mundo: quem me segue, não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" LC 8:12

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

TEMPO DE ENCONTRO E DE VISITAS

Nesta semana visitei pessoas e também meu ser foi visitado por elas. Vi sofrimento quase sem fim, mas vi no sofrimento um coração sereno que não interpelava sobre a sua condição, só vivia. Foi uma das visitas mais marcantes que fiz aqui em Caetité. Lembrei-me da cura do paralítico de Cafarnaum feita por Jesus, que na impossibilidade de chegar até onde Jesus estava, por vias normais, introduziram-no pelo telhado. Só chegou a Jesus pela solidariedade dos outros, dos que o levaram (Lc 5,19). 
Essa pessoa encontrou Jesus que transformou a sua vida. O natal não é somente momento de visitas convencionais, é sim, visitas na sua profundidade onde as vidas se cruzam e assim, percebe-se, enxerga o invisível que se esconde na alma do outro, nas profundezas da realidade humana. O anjo visitou Maria onde ela estava e pede licença para nela se encarnar, para não ser uma invasão de privacidade. A visita à Maria proporcionou um encontro definitivo entre Deus e a humanidade, que é traduzido para o nosso tempo como tempo de ternura, de esperança e de desafios. 
Na visita do anjo o verbo se dá e se faz entender. Parafraseando a gramática, este verbo divino é um “Verbo de ligação”, que nos coloca cara-a-cara com Deus, na perspectiva de que mergulhemos no seu mistério, e assim, vivenciemos o encontro que nada mais nos separará. A dinâmica do encontro me faz assumir algo que é do outro. Deus assumiu a condição humana, fazendo seu Filho nascer entre nós. Maria, José, Isabel e Zacarias assumiram aquilo que era de Deus: o projeto de Salvação plena e definitiva. 
Um coração manso e humilde é capaz de se aproximar da dor dos miseráveis e acolher esta realidade também para si. Nelson Mandela, na politica, assumiu para si os 27 anos de prisão para ver o seu povo negro ser reconhecido como gente e ter convivência pacifica com os brancos. O Pastor Martin Luther King, assumiu para si o martírio com a finalidade de aproximação entre os seres humanos. Por isso, meus irmãos e irmãs, façamos novas visitas e assumamos novos encontros que ultrapassem os limites de nossa razão e alcancem as profundezas da nossa compaixão e coração.

Rev. Luiz Pereira

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Uma benção antiga.

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